* Por Rogério Thomas
Ao longo dos anos, a falta de energia elétrica fez surgir um “mercado paralelo de luz” no Bairro Invernadinha, em Pinhão. As poucas residências que possuem energia elétrica “oficial” passaram a ser fornecedoras de energia para outras residências. Surgiram assim os populares “rabichos”.
Esse mercado paralelo de energia acabou se tornando uma fonte de renda para os fornecedores e um pesadelo para os usuários. “Não podemos ligar o chuveiro no quente, pois a luz cai. Além disso, temos que cuidar quando ligamos eletrodomésticos, pois a luz pode cair ou até mesmo queimar os aparelhos”, diz a empresário Ivonete Possato, que tem um comércio há 11 anos no Bairro. “Agora nós temos certeza que as coisas vão melhorar. A luz vai ajudar a desenvolver este bairro”, afirmou Ivonete.
Um único ponto de energia chega a fornecer outros 30 ou 40 rabichos para os moradores. Cada usuários sublocado pelo fornecedor, paga entre R$ 90 e R$ 115 mensais para ter o rabicho de luz.
De acordo com o técnico da Copel, José Gularte, a partir do momento em que as famílias tiverem os pontos individuais de energia, além da garantia da luz, a conta será menor. “Além da qualidade e da garantia da energia que estarão recebendo, os moradores pagarão bem menos do que estão pagando pelos rabichos”, enfatizou.